EvilFiles - Resident Evil Zero: Análise - EvilHazard

Por um escritor misterioso
Last updated 11 maio 2024
EvilFiles - Resident Evil Zero: Análise - EvilHazard
Considerado por grande parte dos fãs como um dos Residents mais difíceis e estratégicos de toda a saga, Resident Evil Zero é um jogo de survival horror que foi desenvolvido e publicado pela softhouse japonesa Capcom para o Nintendo GameCube, em 2002. É o quinto jogo da série principal de Resident Evil (não contando o remake de Resident Evil para o GameCube). Plataforma inaugural e ano de lançamento: GameCube, 2002 Publicadora: Capcom Desenvolvedora: Capcom Gênero: Survival Horror Diretor: Koji Oda Produtor: Tatsuya Minami Número de jogadores: 1 Resident Evil Zero foi apresentado pela primeira vez na Tokyo Game Show do ano 2000. O jogo seria lançado originalmente para o Nintendo 64, já que a Capcom acreditava que a tecnologia dos cartuchos era a mais adequada para suportar o sistema de troca de personagens e controle simultâneo dos mesmos, chamado de “Partner Zapping”, sistema este inviável no PlayStation ou no Dreamcast, devido aos demorados loadings. Outro fator que pesava a favor para o lançamento do jogo no console de 64bits da Nintendo era o sucesso da conversão de “Resident Evil 2” para o Nintendo 64, feito considerado por muitos analistas da época como “um milagre”, uma vez que o jogo coube todo em apenas um cartucho, não perdendo tanto em qualidade, comparado à versão do console da Sony. Até um comercial sobre o desenvolvimento do game para o N64 chegou a ser veiculado em alguns locais. Confira: [ LEIA TAMBÉM | EVILSPECIAL – VOCÊ CONHECE TODAS AS VERSÕES “BETA” DE RESIDENT EVIL? ] Resident Evil Zero ocorre antes do primeiro jogo da série e mostra o que aconteceu durante a missão da equipe Bravo da S.T.A.R.S. nas montanhas Arklay. Em 23 de julho de 1998, o Bravo Team, da divisão de elite do R.P.D (S.T.A.R.S.) é enviado para investigar uma série de terríveis assassinatos nas Montanhas Arklay, região do município de Raccoon. No caminho para a cena, o helicóptero do esquadrão sofre uma pane e é forçado a fazer um pouso na floresta. A equipe então se depara com um veículo militar tombado, onde há corpos mutilados de dois oficiais. Não muito longe dali, sob a ferrovia, uma locomotiva segue para seu destino; os passageiros exaustos e cansados são surpreendidos por hordas de sanguessugas mutantes, que aparentemente matam a todos e param o trem. Foi então que a médica do esquadrão, Rebecca Chambers, que investigava a cena, encontra o trem estagnado, o Ecliptic Express. Rebecca investiga os vagões e descobre que os passageiros se tornaram zumbis. Ela então depara-se com o único sobrevivente, o ex-tenente Billy Coen, homem condenado a morte que estava sendo transportado no veículo destruído. Os dois então formam uma aliança sem precedentes, para sobreviver ao episódio. [ LEIA TAMBÉM: EVILFILES – RESIDENT EVIL ZERO: HISTÓRIA ] O grande diferencial de Resident Evil Zero em relação ao primeiro Resident Evil fica por conta das mecânicas: em RE Zero é necessário alternar o controle entre os dois protagonistas, Rebecca e Billy. Enquanto assume o controle de um deles, também é possível influenciar o segundo personagem parcialmente com a alavanca da direita em vez de deixar todo o trabalho por conta da Inteligência Artificial, já que isso nem sempre é confiável quando se trata de economizar munição, um artigo muito valioso dependendo do nível de dificuldade escolhido. Cada personagem tem vantagens e desvantagens: Rebecca sofre danos com facilidade, mas pode combinar ervas para se curar e compensar isso, já Billy é mais resistente, mas não sabe combinar ervas. Eles podem andar juntos ou explorar áreas isoladamente, mas se um deles morre, é Game Over! O estilo de controle foi simplificado e está excelente, embora o excesso de dinamismo às vezes atrapalhe na hora de pegar ou empurrar objetos: é comum ficar rodando em volta de uma caixa ao tentar arrastá-la, por exemplo. A ausência de baús para guardar itens é um fator estranho e que limita as suas opções, porém é possível abandonar itens indesejados pelo caminho, e é aí que o jogo se torna bastante estratégico na visão de muitos fãs da franquia. Embora esses itens fiquem identificados no mapa, isso cria um vai-vém desnecessário para buscar coisas que ficaram largadas longe da área em que se fazem necessárias. Ainda no tocante ao gameplay, RE Zero segue o mesmo esquema de “controle tanque” em sua jogabilidade, semelhante a outros clássicos da franquia como RE1, RE2, RE3, RE CODE: Veronica e RE Remake. Os gráficos do jogo são espetaculares e, a exemplo de RE Remake, demonstraram todo o potencial do hardware do Nintendo Game Cube à época. Os cenários são extremamente bem detalhados, a iluminação é eficiente e, apesar dos cenários serem pré-renderizados, alguns sutis movimentos no mesmo (como o balançar de uma mesa dentro do trem em movimento) trouxeram uma sutileza enriquecedora para a experiência de jogar o game, assim como ocorreu em RE Remake. A variedade de cenários em RE Zero também conta pontos a favor, sem falar na trilha sonora, sempre marcante e pontual para aprimorar a imersão na hora de jogar. O fator replay de RE Zero é interessante: após zerar o jogo, o modo Leech Hunter é desbloqueado, onde o objetivo é explorar grandes áreas do mapa do game para coletar amuletos, mas é preciso eliminar inimigos em locais diferentes e com poucas armas e itens. Originalmente lançado para GameCube em 2002, Resident Evil Zero foi recentemente remasterizado para os consoles da nova geração, com ótimos resultados: ambientes e objetos com texturas em alta resolução, excelência na remasterização das vozes, músicas e efeitos sonoros. As cenas em CG continuam abaixo do nível de todo o resto – afinal, são as mesmas de anos atrás – mas, no geral, o jogo ficou lindo. A versão remasterizada trouxe ainda, além do Leech Hunter, outro material inédito, o Wesker Mode: trata-se de uma versão do jogo normal em que Rebecca ganha uma roupa preta e Billy adota o visual de Albert Wesker, contaminado pelo vírus Uroboros e com duas habilidades inéditas: supercorrida e um poder óptico. A voz de Wesker, porém, continua sendo de Billy. Estranho, mas divertido! Resident Evil Zero pode ser considerado um excelente jogo, que traz a essência dos jogos clássicos da série, com visual impressionante, um bom clima de suspense e horas de diversão garantidas por ótimos desafios. O fato de ser um dos títulos mais estratégicos de toda a franquia, e o fato de ter nos contado os eventos ocorridos antes do incidente relatado em RE1, faz de RE Zero um jogo obrigatório para todos os apreciadores da maior franquia da Capcom! Kauê BaumgartnerRedator do EvilHazard, paulista, 21 anos, gamer amante de jogos de computador, fã de videogames antigos e de jumpscares em jogos de terror. Post Views: 1.662 Comments comments
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